Escher
O artista holandês Escher fez muito sucesso em sua época, sucesso este que só veio crescendo com o passar do tempo, valorizando cada vez mais suas obras, mesmo após seu falecimento. O nome completo do artista é Maurits Cornelis Escher, nascido em Leeuwarden (Holanda) no ano de 1898, vivendo até 27 de março de 1972. Suas obras são repletas de imagens subjetivas e algumas vezes até impossíveis de serem feitas no plano real.
Xilogravuras e litografias eram as formas mais usadas por Escher para divulgar o seu trabalho incrível como artista. O mais interessante em suas obras é que os efeitos de ótica causados por elas eram impressionantes, ainda mais para a época. A grande maioria de seus quadros tinha esse intuito de ilusão de ótica, tornando este um ponto interessante em sua obra e estilo.
Dürer
A imagem foi baseada numa descrição escrita e num rascunho, ambos executados por um artista desconhecido, de um rinoceronte-indiano que chegou a Lisboa no início daquele mesmo ano. Dürer nunca viu o rinoceronte real, o primeiro exemplar vivo visto na Europa desde os tempos do Império Romano. Em finais de 1515, o então rei de Portugal, Manuel I, enviou o animal como presente ao Papa Leão X, porém ele morreu depois de que o barco em que era transportado naufragou, próximo a costa da Itália, a princípios de 1516. Não se voltaria a ver um rinoceronte vivo na Europa até a chegada de um exemplar da Índia a corte espanhola de Felipe II em torno de 1579.[1]
O desenho não representa de modo totalmente correto o animal. Dürer, baseando-se em sua fonte, desenhou o corpo do animal como se fosse coberto por placas duras (um tipo de armadura) e colocou nas costas do rinoceronte um pequeno chifre que aponta para a frente, que não existe. O serrilhado na parte de trás do animal também não existe, as patas são um pouco diferentes, não possuem escamas, etc. Apesar disso, o desenho é extraordinário, e foi reproduzido como se fosse uma autêntica representação do rinoceronte, até o século XIX.
Albrecht Dürer nasceu a 21 de Maio de 1471, em Nuremberg, na Alemanha. Foi um gravador, pintor, ilustrador, matemático e teórico de arte alemão e, provavelmente, o mais famoso artista do Renascimento nórdico, tendo influenciado artistas do século XVI no seu país e nos Países Baixos. A sua maestria como pintor foi o resultado de um trabalho árduo e, no campo das artes gráficas, não tinha rival.
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